Trabalho de campo na Serra de Santa Helena (Parque da Cascata)

Trabalho realizado pelos alunos Estéfano Loura, Iago Henrique e Matheus Terra






No dia 27/08/2012 nós, alunos do curso de Engenharia Ambiental da FASASETE (Faculdades Santo Agostinho unidade Sete Lagoas/MG), realizamos um trabalho de campo realizado na Serra de Santa Helena (Parque da Cascata) na cidade de Sete Lagoas. Esse trabalho teve a orientação do professor de Biologia, Ramon Lamar de Oliveira Junior e do professor de Biologia, Renato Ferreira Andrade (ex-aluno de Ramon).
Os objetivos deste trabalho de campo foram identificar bioindicadores de qualidade do ambiente (presença, abundancia e condições das espécies identificadas) e a intervenção antrópica ou natural na mata (cerrado é a mata predominante, seguida de pequenos trechos de mata atlântica), procurando pontos positivos e negativos dessa intervenção.

Foram selecionadas algumas espécies de plantas, animais e alterações no local para estudo, sendo elas:


Liquens: Os liquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas. São extremamente sensíveis à poluição, sobrevivendo de bioindicadores de poluição, podendo indicar a qualidade do ar e até quantidade de metais pesados em áreas industriais. (Foto:Matheus Terra Hipólito)




Barraginha: Reservatório criado para contenção de águas pluviais, evitando possíveis erosões e armazenando água para absorção natural e lenta.(Foto: Matheus Terra Hipólito)

Macaúba (família Palmae, gênero Acrocomia ). Nativa do Brasil, essa palmeira pode ocorrer em todos os estados brasileiros, mas é encontrada com maior frequência nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. (Foto: Estéfano Loura)

Fruto da macaúba.(Foto: Matheus Terra Hipólito)


Bromélia (família Bromeliaceae, gênero Aechmea). Encontra-se em processo de epifitismo. Epífitas são, por etimologia, plantas sobre plantas, ou seja, plantas que vivem sobre outras plantas. As epífitas jamais buscam alimento nos organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira, não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore ou arbusto onde elas vegetam. (Foto: Matheus Terra Hipólito)


Embaúba (família Cecropiaceae, gênero Cecropia). Árvore de medio porte, pioneira, 4 a 8 metros de altura, de madeira fraca e crescimento rápido. Prefere locais sombreados e umidos. Folhas compostas com 8 partes, de 40 cm. A flor e sementes aparecem como um pequeno cacho no topo da arvore. Encontrada com muito frequência nas matas e como pioneira em áreas degradadas. Pioneira e rústica, ideal para inicio de reflorestamento. Atrativa para fauna, oferece alimento para pássaros, bicho preguiça, e morada para vários tipos de insetos como formigas e cupins. (Foto: Iago Henrique)



Formiga Azteca (família Formicidae, gênero Azteca).Pesquisas mostram uma simbiose de Embaúba e formigas. Se observar o pecíolo da folha de embaúba, há uma parte branca e saliente, onde podem ser vistas as glândulas, através do microscópio. Essas glândulas produzem secreção doce – mel que atrai as formigas, e contem o glicogênio. As formigas se alimentam desse mel e vivem entre os nós dos galhos e partes ocas da Embaúba. Em compensação, protegem a embaúba do ataque de Saúvas(família Formicidae, gênero Atta), de  vermes ou insetos nocivos. Essas formigas conhecidas pelo nome de "Azteca", são pretas e miúdas, mas são agressivas e suas picadas bastante doloridas.


Anemia (família Anemiaceae, grupo das Pteridófitas). As pteridófitas mais conhecidas são as samambaias com os soros (esporos reprodutivos das samambaias)encontrados na face inferior da folha. A diferença das Anemias é que os soros se encontram constituídos em uma folha separada chamada esporófito. (Foto: Matheus Terra Hipólito)
Ninfas aquáticas de insetos (náiades): bioindicadoras de qualidade de água. Exemplo de ninfa da Libélula(ordem Odonata).(Foto: Matheus Terra Hipólito)




Exemplo de libélula na fase adulta. (Foto: Matheus Terra Hipólito)

 Lírio-do-brejo (família Zingiberaceae, gênero Hedychium). É uma planta que cresce em solo muito úmido,à sombra e produz flores grandes, brancas,muito vistosas e perfumadas. Também é chamada de:lágrima-de-moça, jasmim-borboleta, gengibre-branco. (Foto: Matheus Terra Hipólito)

Grupo formado por Matheus Terra, Estéfano Loura e Iago Henrique

Referências bibliográficas:



Ministério do Meio Ambiente (Guia de Campo)
Dicionário Brasileiro de Botânica
www.sobiologia.com.br

5 comentários

  1. Já linkei sua postagem no meu blog para apreciarem a foto da libélula. rs rs rs

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    1. Essa libélula ainda vai fazer sucesso!!! hehehehehe que venham fotos melhores!

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  2. Parabéns Ramon e alunos ! Trabalho de campo sempre é prazeiroso e marcante! Parabéns pelas fotos ! Regina Marcia

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